Loucura! Loucura mesmo! – Show de Lady Gaga! Bebês reborn...
Antônio Galdino
Os que assistem a programação das tardes/noites dos domingos, na Rede Globo, já estão, por certo, acostumados à sua abertura quando o apresentador entra no palco falando a palavra “Loucura, loucura, loucura!”
Mas, esse bordão que identifica a chegada de Luciano Huck ao palco do Domingão nos lembrou que, de fato, no mundo atual, muito confuso, cheio de ideologias e de guerras, muitas pessoas vivem um nível de loucura, muito real, o que já está preocupando médicos, psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, enfim os doutores que cuidam dos desencontros mentais de pessoas com a realidade onde vivem.
Dentro de muitas situações em que há esse desencontro com a realidade, em que pessoas fazem coisas que talvez nem Freud pudesse explicar, destaco dois acontecimentos recentes.
O primeiro deles foi o chamado mega-show de Lady Gaga na Praia de Copacabana dias destes. A grande mídia estimava que ali estariam cerca de 1 milhão e meio de pessoas e no dia D, quando o evento aconteceu, foi informado que o público esperado havia crescido um pouco. Ali estavam, às vezes a mais de um quilômetro do palco, mas nem por isso menos enlouquecidas, 2 milhões e 100 mil pessoas.
Mas, a loucura maior não foi estar ali. Foi estar ali há muitos dias e numa sandice tamanha que muitos declararam à imprensa que, para não perder os lugares mais perto do palco, optaram em usar fraldas geriátricas para não ser preciso deixar seus lugares e ir a um banheiro público para fazer as suas necessidades naturais.
Que loucura é essa, gente! A que ponto chegou a idolatria, o fanatismo que está eliminando os valores cristãos, para assistir a um show em que a apoteose foi uma apresentação da cantora em um cenário cheio de caveiras humanas, como mostrou a televisão?
Se isso já não fosse tão chocante, passa a aparecer com destaque nas redes sociais os casos extremos do amor multi-extremo de pessoas pelo bebê reborn, que é uma boneca hiper-realista feita artesanalmente, um modelo que existe desde o começo dos anos 2000, mas tem sido aprimorado com novos materiais há cerca de três anos para, cada vez mais, se parecerem com bebês reais.
Pois bem, enquanto deputados e senadores brasileiros, insensíveis com o valor da vida, aprovam leis absurdas para que mães, igualmente desnaturadas, abortem seus bebês reais e tantas denúncias aparecem no noticiário de mal tratos e fome matando milhares, milhões de crianças reais, pelo mundo, há pessoas que buscam, até na justiça dos homens, direitos que dizem possuir pela “paternidade ou maternidade” desses bebês que foram criados para serem apenas bonecos de brinquedo para as crianças...
Mas, tem gente, muita gente, aparentemente adulta, que até anda procurando atendimento médico pelo SUS, para estes bonecos, quando quem precisa mesmo de atendimento psiquiátrico urgente são os donos desses bonecos...
E estas pessoas que absorvem a loucura de dizer que são, de verdade, pais e mães desses bonecos de feições muito assemelhadas aos humanos bebês de verdade, estão nesse estágio de desregulamento da cabeça em um nível que, recentemente, chegaram a buscar uma igreja, um sacerdote, felizmente bom da cabeça e da fé que professa, para que um desses bebês de mentirinha fosse benzido, batizado de acordo com os rituais católicos.
Felizmente, o sacerdote teve a coragem de dizer a estes loucos a verdade que outros omitem, parece que com medo de alguma coisa...
– “Vocês estão loucos. Procurem, urgente, um psiquiatra!”
E, em sua insanidade mental nesse nível, é bem possível que estas pessoas, tenham recorrido a instâncias outras para punir o padre que lhes apontou o caminho da verdade.
Meus amigos, é preciso parar um pouco para refletir sobre estas e outras loucuras que estão levando milhões para abismos intransponíveis, embora muitos, hipócritas, saiam de seus atos de sandices para os templos e se ajoelhem diante dos altares, como cristãos que dizem ser...
A Deus, toda a honra e toda a glória, pelos séculos sem fim!
Amém!