Um gato preto – 2
Mais um pouquinho de literatura
Em 23.03.25, saiu publicada, nesta coluna, a crônica “Um gato preto”. O leitor ficou conhecendo Gavroche, um gato que se achegou de mansinho e se tornou um da casa; da minha casa. Gavroche é pivete em francês. A escolha do nome tirei de “Os miseráveis” de Victor Hugo. Ele era um adolescente destemido, pau pra toda obra do grupo de revolucionários da basilar obra do mestre francês.
Tive que viajar, nobre leitor, deixei um tutor e comida suficiente para ele, mas; mas ele desapareceu. O vazio é enorme e a saudade profunda. O meu amigo felino chegou como um presente do céu e, em pouco tempo, desapareceu como a testar – ou consolidar – a minha capacidade de resiliência; de fato a minha capacidade de aguentar a barra.
Logo veio à mente “O pintinho cego” de Olegário Mariano, poema que me encantou nos meus anos de ginásio e que li várias vezes quase a decorar:
“Chorei com pena e saudade daquele pintinho cego que eu criava e não me via... e [no] entanto me conhecia e era feliz quando ouvia o timbre da minha voz.”
E o meu amigo nunca mais voltou...
Francisco Nery Júnior
P.S.A crônica 1 é só clicar em “colunistas” na tarja inicial do site e a crônica de Olegário Mariano aparecerá no Google digitando “O pintinho cego”.
VEJA a crônica - O gato preto 1 - clicando nesse link abaixo
https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/colunistasprofessornery/836508/1
Vitor Hugo é o meu escritor favorito. Autor de "Os Miseráveis " e o "Corcunda de Notre-Drame". Nessas obras ele revela bem a diferença entre direito e justiça, e ética e moral religiosa,respectivamente.Literaturas antigas,mas bem atuais, principalmente na crise existencial que atravessa toda a humanidade, em especial o brezil.O amor, assim como o ar e a fé são invisíveis, mas existem.E os animais são a prova do amor verdadeiro e incondicional. Os humanos amam, mas se apaixonam mais.