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Opinião/Reflexão/Crônica

Hoje o céu amanheceu mais bonito. Chegou D. Waldir!

Publicada em 17/05/25 às 16:51h - 220 visualizações

Gilmar Teixeira


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Hoje o céu amanheceu mais bonito. Chegou D. Waldir!
 (Foto: Das redes sociais)

Hoje o céu amanheceu mais bonito. Chegou D. Waldir!

Gilmar Teixeira

Hoje o céu amanheceu mais bonito, mas por aqui, o dia nasceu mais triste. Dona Waldir partiu. E quem a conheceu sabe o que isso significa. Partiu não apenas uma mulher, mas um pedaço de uma história que é também nossa, da nossa infância, da nossa juventude, da nossa vida.

Esposa do inesquecível Peri Peri — aquele goleiraço que brilhou no Bahia, no Vitória, no Fluminense de Feira, em Paulo Afonso e até vestiu a camisa da Seleção Brasileira — Dona Waldir sempre foi muito mais do que a esposa de um ídolo. Ela era, por si só, uma estrela serena que iluminava a todos com sua presença delicada, seu sorriso discreto, seu jeito de cuidar de tudo e todos. Era como um alicerce silencioso de uma época que vivemos com intensidade e carinho.

Os filhos — Aninha, Jorge, Pitú, Tânia e Djalma — cresceram conosco. Colegas de colégio, de peladas nos campos de terra, de batuques na Banda do COLEPA, de sonhos e travessuras. Éramos mais do que vizinhos ou amigos: éramos irmãos de vida. E no centro desse afeto, lá estava sempre Dona Waldir, com sua voz mansa, sua elegância natural, seu olhar que abraçava.

Por décadas, ela foi a guardiã da casa da diretoria da CHESF, onde exerceu um papel que poucos saberiam cumprir com tanta dignidade. Recebia presidentes, ministros, governadores, prefeitos, e principalmente os presidentes e diretores da CHESF — gente importante de terno e pasta —, mas ela os tratava com o mesmo respeito e carinho com que recebia a nós, meninos de rua, barulhentos e famintos de carinho. Sua missão era o acolhimento. E isso ela fez com maestria, por mais de 40 anos, sem jamais perder a doçura ou a compostura.

Hoje, ela nos deixa, e sentimos um vazio profundo. Mas há também um alento em pensar que agora o céu terá quem o organize com ternura e perfeição. Imagino que ao chegar lá, Dona Waldir abriu os braços e já começou a arrumar tudo — ajeitando as nuvens, recebendo os anjos, preparando a mesa para o reencontro com Peri Peri e tantos outros que nos deixaram saudade.

E nós, que seguimos aqui, sentiremos falta do seu jeito simples e nobre de ser. Mas seguimos também seu exemplo: de amor, de cuidado, de presença. Seu legado vive nos filhos, nos netos, em cada um que teve o privilégio de conviver com ela.

Vá com Deus, minha amiga querida. Continue aí do céu a fazer o que sempre fez tão bem: cuidar da gente, com esse amor que não morre. E quando chegar a nossa vez de subir, sei que será você quem nos receberá com aquele sorriso doce e um abraço apertado. Até lá.




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4 comentários


Patricia

19/05/2025 - 11:10:11

Eu sei muito bem que tudo isso que foi mencionado no texto pura verdade, pois convivi muitos anos com ela, é minha madrinha de batismo e minha mãe do coração do amor, que sempre cuidou de mim como uma mãozinha querida, te amarei pra sempre até nós encontrarmos. Minha rainha


Djalma Leal

18/05/2025 - 18:40:29

Obrigado e parabéns Gilmar, pelo belíssimo texto.O brigado também a FOLHA SERTANEJA por ter realizado a publicação.A família Leal(de seu Pery e dona Waldir) agradece de coração.


F. Nery Júnior

17/05/2025 - 17:54:10

Em um jantar de gala, a propósito de um ato nobre de sua parte, chegou ao presidente Richard Nixon, por baixo da mesa, assinado por um dignitário do tempo da guerra fria, um bilhete que dizia que Nixon não precisou ter nascido em uma família real para ser nobre. Da mesma forma, Dona Waldir.


Manoel Rozendo

17/05/2025 - 17:20:48

Sem palavras,minha solidariedade aos filhos e familiares.Moramos vizinhos, na antiga, Rua L ,minhas filhas cresceram juntos um casal sem falha,seu Perí e dona Waldir,em nome de Jorge um abraço solidário, Manoel Rozendo e família


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