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Professor Nery

O Pastoril na praça

Na Praça do Milhão

Publicada em 07/01/24 às 11:31h - 602 visualizações

Francisco Nery Júnior


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O Pastoril na praça
 (Foto: Divulgação Francisco Nery Júnior)

A Praça do Milhão bombou com o pastoril na noite de ontem, seis de janeiro. Os pastores foram do Oriente e atestaram as profecias. O Messias que haveria de vir acabava de chegar, os seus não o reconheceram, e a Verdade se fez carne com o reconhecimento e a chancela dos pastores do Oriente. 


No palco da praça, as senhoras pudicas e valentes de Paulo Afonso faziam o papel de pastoras modernas. Anunciavam o Salvador que já veio. As injunções da idade não foram impedimento. Para a verdade e a fé – fé no que deve ser crido – não há barreiras. Dona Maria de Jesus, Maria de Aline para nós outros, exultava. Bonita como deve ser aos setenta e poucos, rodava e balançava a saia. Os organizadores da promoção na praça fazem o seu papel. As palmas que batemos, batemos para elas e para eles. Eles, definitivamente, merecem. 


Houve até discurso de uma delas, a mais antiga. Não foi a mais velha porque velha é a estrada e porque não vale a pena enfrentar um processo por escolha falha de um termo. A velhinha discursou aos 85 anos. Pena que não se conseguia ver a sua face pelos reflexos dos focos de luz nas nossas caras. A audição também foi precária pelo excesso estrondoso do som que arrebentava os nossos ouvidos - pelo menos ou meus. 


Fim de apresentação, nossas palmas efusivas do fundo do coração. As palmas foram para as nossas bem-aventuradas anciãs. Delas, com elas e por elas vamos progredindo e nos educando para melhor. 


Ainda viria um trio a proclamar e ratificar as Boas Novas e, depois, pelo que estava informado, o tradicional, nobre e afinado Zênite. Os meus ouvidos, porém, não me permitiram permanecer. Afrouxaram. A culpa única e irrefutável foi deles, dos meus ouvidos. Cabras frouxos que não me permitiram ficar. 


Perdi eu o espetáculo - por causa dos meus ouvidos. 


Francisco Nery Júnior 





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3 comentários


Socorro Mendonça

07/01/2024 - 13:41:51

Eu não podia viver melhor recordação, que esta, neste início de ANO NOVO! Que sirva de exemplo edificante a lição de vida que estas amigas, JOVENS SENHORAS, estão mostrado serem capazes! Atividades físicas e culturais , belíssimas!Envelhecer com qualidade ... e a importância da inclusão social é básica para que isso aconteça. Parabéns aos organizadores de tantos projetos voltados à terceira idade da nossa Paulo Afonso. Fica aí o show deste resgate. Eu vivi isso e sinceramente, senti saudades dos tão esperados Pastoris nas antigas datas natalinas. Belo resgate... Linda matéria.


F. Nery Jr.

07/01/2024 - 12:42:24

Aguardo, Galdino, Manoel Rozendo aqui nestas linhas. Ele sempre acrescenta.


Professor Galdino

07/01/2024 - 12:03:11

Bom e importante registro, Professor Nery. Em meus livros sobre Paulo Afonso sempre procurei mostrar essas raízes que precisam ser resgatadas, muito mais valorizadas pela Secretaria de Cultura do município. Quem também me mandou um áudio empolgado foi Manoel Rozendo e ficamos nos lembrando de D. Zefinha Salvador, da animação de Gilberto Leal e Edvaldo Santos. Do trabalho de D. Laura Emetério também nos pastoris. Das disputas de Marotinho da Farmácia e outros empresários da época na disputa das prendas do leilão do Azul ou do Encarnado. Como diria Roberto Carlos, "belos tempos, velhos dias..."


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