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Professor Nery

Nossas árvores pedem socorro

O grito de Antônio Carlos Zuca

Publicada em 14/03/23 às 21:07h - 416 visualizações

Francisco Nery Júnior


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Nossas árvores pedem socorro
 (Foto: Reprodução do Programa Bahia Rural)

É uma praga, a Seca da Mangueira. Trata-se de um fungo presente no ar propagado por besouros. Eles estão na deles e a nós compete nos defendermos. Defender as nossas árvores! Sem elas, adeus às nossas defesas. Vai-se a vida nossa de cada dia. 


Recebi o pedido de socorro de Zuca, via Watsupp, preocupado com o fenômeno. O que fazer? Como defender e curar as nossas árvores?  Vamos lá, o que conseguimos pesquisar: 


De uma fonte, manter as nossas árvores bem assistidas, devidamente supridas de água e nutrientes. Como melhor reagimos às doenças quando o nosso corpo está bem assistido, assim as árvores. Cortar os galhos atacados e pincelar o corte com solução de cobre ou enxofre. Se a árvore já estiver morta, cortá-la e queimar os galhos cortados. 


Uma segunda fonte confirmou o que já escrevemos, como a contaminação passada por insetos que levam consigo os fungos patogênicos, e recomenda pincelar uma pasta cúprica à base de cobre e cal no corte das partes afetadas. 

 

Do Google, segue o texto esclarecedor que pesquisamos: 


SECA DA MANGUEIRA 


Danos: 

O sintoma típico da doença na mangueira é a seca progressiva da planta, que pode ser uma morte descendente ou ascendente dependendo se a infecção foi originada na copa ou nas raízes, respectivamente. 


O fungo chega aos galhos através do besouro Hypocryphalus mangiferae (broca-da-mangueira), apresentando sintomas de amarelecimento, murcha e seca; a infecção avança em direção ao tronco e infecta todo o ramo, matando-o e se disseminando para os ramos vizinhos. 


A casca do ramo se torna escura e exsuda goma pelos orifícios abertos pela broca. Quando a infecção atinge o tronco, dissemina-se para todas as ramificações, causando a morte de todos os ramos e finalmente da planta completa. 


Ao se fazer um corte transversal ou longitudinal no ramo, observam-se manchas azuladas ou marrons nos tecidos da madeira. 


A infecção origina-se a partir do inóculo presente no solo, invade o sistema radicular e avança lentamente para a parte aérea, isto acontece sem que nenhum sintoma externo seja observado, podendo demorar vários anos para atingir as bifurcações. 


A partir desse momento, a doença avança rapidamente, observando-se a seca dos ramos e a morte da planta. A madeira do tronco apresenta os mesmos sintomas que os ramos, e também produz exsudação de goma. 

  

Controle: 

  

Para a cultura da mangueira 

Existem cultivares resistentes a algumas raças de C. fimbriata, daí poderem ser usados como porta-enxertos em algumas regiões com sucesso e falharem em outras. A medida mais sensata é a exclusão, que impede a entrada da doença em áreas isentas através de mudas provenientes de regiões onde a doença está presente. 


Deve-se realizar inspeções frequentes nos pomares com o objetivo de detectar sintomas suspeitos e adotar as medidas de controle imediatamente. 


Na detecção de infecção originada no solo, a planta deve ser erradicada, retirando todas as raízes do solo e queimando-as imediatamente; o solo de onde foi eliminada a planta deve ser tratado com cal, deve-se suspender a irrigação, e mantê-lo limpo e livre de qualquer tipo de vegetação por vários anos (o período ainda não determinado). 


Nas infecções aéreas, os galhos devem ser cortados uns 40 cm ou mais abaixo dos sintomas visíveis e retirados do campo e queimados imediatamente para evitar a saída dos besouros que poderiam infectar outras plantas; os ferimentos dos cortes devem se protegidos com pinceladas de pasta cúprica, e as ferramentas devem ser desinfetadas com água sanitária a 2%. 


Todos os resíduos de material vegetal procedente das podas ou do capinado devem ser retirados do campo e queimados. 

 

Introdução e pesquisa por Francisco Nery Júnior 




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