A Guerra das Cadeiras
Luciano Júnior
Acordei com uma daquelas notícias que parecem saídas diretamente de um filme de comédia pastelão: o candidato a prefeitura de São Paulo, Datena, havia dado uma cadeirada no seu oponente Marçal durante um debate ao vivo na TV. Sim, você leu certo. Uma cadeirada! E não foi qualquer debate, mas o cenário perfeito para uma batalha épica, onde palavras duras e olhares atravessados cederam lugar a uma peça de mobiliário voadora.
Imagine só a cena. De um lado, temos o Datena: idoso, gordinho, mas com aquela postura de quem já enfrentou trocentos casos de polícia e confusão ao longo da vida. Do outro lado, Marçal, jovem, malhado e com aquele ar confiante de quem acha que qualquer briga vai ser um passeio no parque. O resultado? Bem, talvez a juventude tenha subestimado a habilidade de um bom cadeirista ou o mais correto, a educação e respeito aos mais velhos prevaleceu nos valores do jovem Marçal. Mas não podemos perder a piada, kkkkkk
Agora, imaginem a repercussão disso. Eu logo visualizei a academia do Marçal em pânico total. Aquele treinamento de força que ele ostenta no Instagram não o preparou para um embate à moda antiga, onde móveis comuns viram armas letais. Estão provavelmente reunidos em regime de emergência, já considerando contratar o Sr. Miyagi e o Karatê Kid para dar umas aulas sobre a arte de desviar de cadeiras voadoras e quem sabe até ir lavar a honra num desafio ao Datena?. Porque, convenhamos, se Datena está jogando cadeiras agora, o que vem depois? Uma mesa de centro? Uma cristaleira?
E não podemos esquecer do impacto econômico imediato. As ações da fabricante de cadeiras dispararam na bolsa de valores! Em questão de segundos, os investidores perceberam o potencial desse novo mercado: cadeiras multifuncionais que podem servir tanto para sentar quanto para combater oponentes em debates políticos. A inovação está no ar, e quem diria que uma simples peça de mobiliário se tornaria o novo ouro.
Ah, e claro, o Ministério da Justiça não ia deixar barato. Dizem que já estão estudando a criação de um novo projeto de lei sobre o "Porte de Cadeiras". Afinal, se num debate acalorado qualquer um pode sacar uma cadeira, é melhor regular a coisa antes que as poltronas entrem na jogada. O Lula, aliás, já se pronunciou: "Poltronas são de uso restrito do Exército". Coisas de segurança nacional, entende? E os bancos de três pés típicos do Nordeste já estão sendo comparados a granadas de mão. Imagina só, daqui a pouco teremos batalhas de móveis sendo transmitidas em horário nobre.
Resumindo: não há dúvida que os tempos estão mudando. Se os debates políticos antes eram arenas verbais, agora precisamos de um bom arsenal de decoração. E, quem sabe, da próxima vez, em vez de perguntas afiadas, os candidatos comecem a lançar pufes e almofadas. Vai saber, né?
Não era da ciência, das maiores evoluções e tecnologia, ainda existem humanos a "moda antiga" Assisti o episódio, porém interpretei de forma diferente; De um lado o Marçal, tentando criar cortes para suas mídias sociais; E do outro um esquerdista criando uma situação, para mudar as manchetes do momento "o impeachment"(tudo combinado) O congresso nacional está vivendo um momento crítico, processar um ministro do STF. Então, vejo que a intenção da "Caldeirada" foi desviar o foco. E conseguiu
SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO; DE UM LADO MARÇAL PROVOCADOR QUE ATINGE COM VERDADES DITAS OS OPONENTES, E DO OUTRO O ARROGANTE E DESPREPARADO PSICOLOGICAMENTE DATENA, QUE NÃO SEI PORQUE ENTROU EM UMA DISPUTA QUE NÃO O LEVARÁ A LUGAR ALGUM.VERDADEIRO CIRCO DE HORRORES,PLAGIANDO BORIS CASOY, "ISTO É UMA VERGONHA ".
Que triste e degradante cena! Até onde se pode chegar quando se deseja o PODER. Esta imagem dantesca, e pior ainda, em movimento, esteve em todos os noticiários do Brasil e se espalhou pelo mundo mostrando o nível de uma disputa por um cargo público. Um xinga e o outro se utiliza da arma mais próxima, uma cadeira, para revidar.E o pior ainda, depois de um pedido de desculpas, ficou tudo bem e o circo continua, em muitos lugares, até entre nós, que a TV nem mostra, embora os palhaços sejamos nós.