Um mecânico na prefeitura
Francisco Nery Júnior
Li, na mídia, alguma referência sobre termos um mecânico na prefeitura. Creio que cada um de nós tem o seu mecânico de confiança. A gente larga o carro na oficina – no meu caso a oficina de Jardel – e o resgata no fim do dia livre de tudo que emperrava um bom desempenho.
O mecânico de todos nós é, agora, Mário Galinho, mecânico que esperamos seja capaz de azeitar, melhor dizendo, olear a máquina municipal. Ele se lançou candidato, concorreu com Marcondes Francisco cheio de diplomas, e venceu. É um prefeito legítimo e todos lhe desejamos uma boa administração.
No Brasil, a partir de 1994, tivemos um sociólogo na presidência para iniciar o processo criminoso de endividamento do país e negar anos de altas contribuições ao INSS por um grupo de brasileiros impiedosamente garfados pelo filósofo.
Graças a Deus um estancieiro gaúcho chegou ao poder em 1930 e, mais adiante, um médico mineiro catapultou o Brasil para a frente. Foram cinco anos que valeram por cinquenta.
Na Bahia, Antônio Carlos Magalhães, médico de formação, revolucionou Salvador e assentou os alicerces para o desenvolvimento do estado. Atualmente um empresário acerta os pontos em Minas Gerais, um médico garante segurança aos goianos e um “ratinho” dá show de administração no Paraná.
Na América do Norte, um lenhador, Abraham Lincoln, acabou com a escravidão nos Estados Unidos e garantiu a integridade territorial dos americanos para se tornar o pai de todos eles e Harry Truman, um fazendeiro desbocado, com astúcia e competência segurou a barra do governo após a morte do presidente Roosevelt no final da Segunda Guerra Mundial.
Então, em Paulo Afonso, Otaviano como primeiro prefeito, um comerciante, Chefe Abel um sonhador responsável de visão, com seu diploma de contabilidade ou coisa parecida e o jovem José Ivaldo; uma epopeia levada adiante pelos “Deuses” (Luiz de Deus, Anilton Bastos e Paulo de Deus).
O prefeito do momento é o jovem mecânico Mário Galinho que, esperamos, deve estar a se assessorar com pessoas competentes e responsáveis, procurando, ao mesmo tempo, imprimir a sua marca na administração municipal dentro do princípio de visão, unidade de comando, planejamento e pés no chão. O barco é, indiscutivelmente, o capitão.
Sobretudo, indispensável a busca da orientação do Deus criador sempre a garantir a prosperidade do povo bíblico dos hebreus quando o buscava de todo coração.
Francisco Nery Júnior