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Professor Nery

A emoção de viajar

Publicada em 22/04/24 às 00:55h - 188 visualizações

Francisco Nery Júnior


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A emoção de viajar
 (Foto: fotos da net. Foto Cachoeira de Paulo Afonso, de Antônio Galdino)

Nota do Editor:

Filósofos, desde a antiguidade, pensadores também e sobretudo aqueles que viajam muito sempre têm uma frase, uma reflexão interessante sobre essa riquíssima experiência e sobre o que mais lhes chamou a atenção em cada lugar visitado. Além, naturalmente, nesses tempos mais modernos, de se enviar uma quantidade razoável de fotos e vídeos, desses momentos espalhados pelo mundo através das redes sociais.

O texto a seguir, do Professor Francisco Nery, aposentado há anos, depois de longo tempo como professor de Inglês no COLEPA e no CIEPA, nos leva a uma viagem fantástica por terras brasileiras e de além males, por pelo menos três continentes: Américas, Europa e África.

Por certo que o Professor Francisco Nery já encheu muitos passaportes, o que é muito justo, pois trabalhou a vida inteira para se dar esse prazer na terceira idade...

E, ao publicar nesse site, essa lista de lugares onde esteve, como ele diz, estudando uma língua, conhecendo pessoas e seus costumes, fizemos um esforço extra para trazer imagens de alguns desses lugares. E aproveito para provocar o leitor, o internauta que, seja para o sítio dos avós, uma pequena cidade do interior do Brasil ou para Dubai e outros grandiosos lugares do mundo, como foi essa tua experiência? Boa leitura! Boa viagem! (Prof. Galdino)

A emoção de viajar 

Francisco Nery Jr.

A gente viaja para estudar, observar e se aprimorar – para melhor interagir em Paulo Afonso. Sem um tostão de prefeitura nem cabo eleitoral, isto é, patrão eleitoral. De cada local visitado, um tópico saliente:

. Em Brasília, o gênio arquitetônico de Niemeyer;
. No Rio, a beleza sem par;
. Em São Paulo, a monotonia do “progresso”;
. Em Minas, a comida deliciosa e os baianos cansados;

. Em Pernambuco, o estar na terra da minha avó materna;

. Na Paraíba, os paraibanos descontraídos;

. Em Sergipe, os sergipanos amantes do trabalho;

. Em Alagoas, as lindas praias; 

. Em Jeremoabo, a entrada nos domínios de Lampião;
. No interior do Ceará, QI privilegiado, montanhas encantadoras;

. Em pleno ar, a emoção de constatar o contorno da costa do Nordeste;

. No Texas, os mexicanos com os menial jobs dos americanos;
. Em Massachusetts, os brasileiros proativos;
. Em Houston, a emoção de contemplar rochas da lua;
. Também em Houston, a alegria de saber que a Costa Rica tem a maior renda per capita da América Latina;
. Mais em Houston, o colega Juan me informar que a Costa Rica não tem forças armadas.
. No interior do Texas, a decepção de dar uma esmola a um drogado americano;
. Em Dallas, a foto bem no local onde John Kennedy foi ferido com um tiro mortal;
. Em Worcester, o estar a poucos quilômetros da Casa Branca de Richard Nixon;
. Em Miami, a esplendorosa colônia de latinos; a visita à Disneyworld;
. Ainda em Miami, a Cuba de Fidel ao alcance, mas proibida;

. Em Portugal, o sentir-se português (sou bisneto); o desenrolar da História do Brasil;
. Na Espanha, espanhóis empertigados, a constatação que porra significa churros [grandes];
. Em Madri, a alegria de participar de uma aula ao ar livre com colegas professoras espanholas;

. Na Holanda, o amor dos holandeses pelas ciclovias;

. Na França, a emoção de estar na terra de Napoleão, de Gaulle e Victor Hugo; dos revolucionários servidos por Gavroche;
. Em Paris, o estar de pé bem onde Hitler foi fotografado cheio de si; antes do tiro na têmpora;
. Em Toulouse, o estranhar da minha professora Carine com os meus termos não coloquiais;

. Em Londres, a monotonia dos parques sombrios;
. Também em Londres, a emoção de assistir à troca da guarda no palácio real;

. Em Cabo Verde, o coração a bater no entreposto de escravos para o Brasil;
. Na Ilha do Sal, em Cabo Verde, a emoção de boiar como uma cortiça em um lago salgado;
. Na fronteira do Senegal; a decepção de não poder entrar por causa do Ebola;
. Mais na fronteira do Senegal, a tristeza de não praticar o meu francês;
. Em frente ao Marrocos, a impossibilidade de prosseguir face a uma crise renal;

 

. Na Itália, alguma semelhança com o Brasil "descontraído";

. No Vaticano, a Basílica de São Pedro com o túmulo de João Paulo II bem ao lado;

. Em Paulo Afonso, o quedar-me ante a imponência da Cachoeira de Paulo Afonso!

Francisco Nery Júnior




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1 comentário


F. Nery Jr.

22/04/2024 - 08:12:41

Nota dez para a edição, professor Galdino, meu editor-chefe. Se alguém ama Paulo Afonso, este é você. Caberia mais incentivos de quem de direito. Deus o abençoe e aos leitores, objeto final de toda a nossa luta - sem subsídios.


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