Ainda é assunto nas rodas de conversas entre amigos amantes da cultura o que aconteceu em Paulo Afonso no último final de semana quando o Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo Estadual e em parceria com a Prefeitura de Paulo Afonso, através de suas secretarias de Cultura e Esportes e de Turismo juntaram suas forças e recursos para promover intensas e diversificadas atividades no belíssimo Parque Belvedere que também passou por grandes melhorias nos últimos meses.

A programação cultural ali realizada aconteceu em três dias seguidos.

Nos dias 21 e 22 de outubro ali aconteceu o Festival da Primavera com música, danças, coreografias teatro como divulgamos nesse no site, nesse link:

https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/agitosocial/733125/1

Mas tudo começou na sexta-feira, dia 20 com o FLIPA e a Mala do Poeta

Este intenso agito cultural já começou na sexta-feira, dia 20, com grande movimentação nesse lugar, quando a Secretaria Municipal de Turismo promoveu uma nova edição, a 14ª, do Festival Literário de Paulo Afonso – FLIPA, que nasceu de uma iniciativa da Faculdade Sete de Setembro, agora UNIRIOS, como atividade de Curso de Letras, sob a coordenação do Professor Luiz José, como se pode ver nesse relato enviado pela reitoria do UNIRIOS através de sua área de comunicação.

Breve história do FLIPA

O FLIPA – Festival Literário de Paulo Afonso – é um evento acadêmico-científico-cultural promovido inicialmente pela coordenação do curso de Letras do Centro Universitário do Rio São Francisco – UniRios com o objetivo de fomentar a discussão e difusão de conhecimentos relacionados ao Campo de Letras, considerando Literatura e Linguística desta e de outras Instituições de Ensino Superior, uma vez que este Curso acredita na realização destes estudos e no estabelecimento de relações culturais entre pesquisadores.

Foto histórica do FLIPA com o Professor Doutor Sérgio Malta, a Professora Doutora Socorro, Professor Luiz José, Jacson Oliveira e outros e, entre os alunos do Curso de Letras, Fábio Salvador 

O FLIPA foi iniciado em 2009, e amadureceu sob a direção do coordenador, professor Luiz José, e de seu grupo de docentes e discentes. Ao longo de suas edições, ganhou novo público e formou plateia cada vez mais interessada em literatura e cultura e discussões acadêmicas.

Neste tempo, assumiu diferentes formas, mas sempre com o mesmo princípio: apresentar ao público leitor produções literárias e debates sobre a produção literária através da ótica da acadêmica e do meio popular. Reunindo especialistas de diferentes lugares do país e do mundo.

O FLIPA tem como produto, além do legado cultural literário, incentivando diferentes gerações, a publicação de Anais que mostram, as diversas possibilidades de leituras de obras literárias e de estudos linguísticos realizados por professores e estudantes do Ensino Superior, em nível de graduação e pós-graduação numa demonstração da importância de eventos dessa natureza. (Por Dorisvan Lira – da Ascom/UNIRIOS)

Professor Luiz José com a poetisa Cida Pedrosa, no FLIPA

A ALPA homenageia os criadores do FLIPA

A Academia de Letras de Paulo Afonso, sob a direção do presidente Isac de Oliveira, aproveitou esta reedição do FLIPA, este ano coordenado pela Secretaria de Turismo de Paulo Afonso, para prestar merecida homenagem aos criadores desse evento cultural de grande relevância, começado no ano de 2009, inicialmente desenvolvido nas salas de aulas do Curso de Letras da Faculdade Sete de Setembro, hoje UNIRIOS, sob a coordenação do Professor Luiz José que, desde o final do ano de 2017 é membro efetivo desta Academia de Letras, Cadeira Nº 9, antes ocupada pela membro fundadora Professora Lúcia Cordeiro, falecida logo após na ALPA serem empossados os primeiros 15 membros fundadores, em outubro de 2006.

Professor Luiz José homenageado pela ALPA, recebe Moção de Aplausos do seu presidente Isac de Oliveira

O novo presidente da ALPA, Isac de Oliveira, empossado em 18 de outubro de 2023, também homenageou com Moções de Aplausos aos reitores do UNIRIOS, professores Jacson Oliveira e Gilberto Sérgio Oliveira.

A ALPA atuou ativamente desse final de semana cultural de Paulo Afonso, durante os três dias do evento, tanto com a participação de representantes desta Academia de Letras na Mala do Poeta, apresentando poemas e, nos outros momentos, expondo livros e interagindo com os presentes sobre as ações desta Academia de Letras de Paulo Afonso.

Além de Isac de Oliveira, ali estiveram os membros da ALPA, Jotalunas Rodrigues (criador e apresentador do projeto cultural Na Mala do Poeta), Aníbal Nunes, Edson Barreto, Socorro Mendonça, Socorro Araújo, Rubinho Lima e Gorette Moreira.

E teve a Geladeira Cultural do Jorge Henrique

Quem esteve atuando, como tem feito há anos pelas escolas da rede municipal e em eventos da cidade e região foi o Poeta Jorge Henrique da Associação Amigos de Francisco que, há anos criou o Projeto Geladeira Cultural onde estão livros e publicações de autores pauloafonsinos e da região, apresentados ao público, estudantes destas escolas, muitas delas da zona rural de Paulo Afonso e municípios vizinhos como um excepcional incentivo à leitura para as pessoas dessas comunidades.
A Geladeira Cultural de Jorge Henrique foi outra atração do FLIPA e do Festival da Primavera realizados em Paulo Afonso nos dias 20 a 22 de outubro, no Parque Belvedere.

Na Mala do Poeta, tem poesia de todo jeito, também no FLIPA 

Pelo que ouvimos de algumas pessoas (não recebemos textos nem fotos oficiais do evento e, por problemas de saúde, lá não estivemos), nesta edição do FLIPA, chamado de Festival Literário Internacional de Paulo Afonso, agora promovido pela SETIC, destacaram-se vários momentos que o engrandeceram. Um deles foi a participação parceira da Fundação Pedro Calmon, de Salvador promovendo atividades de incentivo à leitura, inclusive com a oferta de livros em uma Biblioteca Itinerante instalada no local.

Outros dois especiais momentos, que ainda hoje, são assuntos das conversas dos amantes da cultura e das artes, foram as homenagens da ALPA aos criadores do FLIPA e a realização do Na Mala do Poeta tem poesia de todo jeito, uma criação de Jotalunas Rodrigues, quando ainda aluno do Curso de Letras na FASETE e realizado em parceria com Luiz Ruben em dezenas de edições em Paulo Afonso e outras cidades da Bahia, inclusive no Pelourinho, em Salvador. Jotalunas e Luiz Ruben são membros efetivos da Academia de Letras de Paulo Afonso.

Nesta edição dentro da programação do FLIPA, dia 20 de outubro, a Mala do Poeta recebeu a participação especial do poeta Marquinhos da Serrinha que, em Março, já havia participado da 4ª Bienal do Livro de Paulo Afonso, realizado pela ALPA, com grande aprovação popular.

Também participaram na parte musical do projeto – que intercala músicas e poesias – os músicos Sálvio Emanuel, Izael de Jesus e Guachinin, com a sua alegria e bom humor.

Além de Marquinhos, a grande participação dos poetas da terra sertaneja que também apresentaram suas mensagens como os membros da ALPA Isac de Oliveira, Oscar Silva e Socorro Mendonça, que deixou na Mala do Poeta, vários poemas, alguns deles inéditos e os poetas da cidade Jorge Henrique, Zé de Ló, Luanderson, Lucinaldo Gomes, Padre Edionaldo, Luan e Surubim, como informa Jotalunas ao site.