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Professor Galdino

Visita de conterrâneos de Zabelê e as lembranças do Cariri Paraibano e de Paulo Afonso

Publicada em 16/05/23 às 00:02h - 768 visualizações

Antônio Galdino


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Visita de conterrâneos de Zabelê e as lembranças do Cariri Paraibano e de Paulo Afonso
 (Foto: Fabiana Galdino e Fernando, Eduardo e Edilene)

Nos dias 12 e 13 de maio estiveram em visita a Paulo Afonso os meus conterrâneos da cidade de Zabelê, na Paraíba, onde nasci em 18 de janeiro de 1948, pelas mãos da parteira Maria Pinto. Ali fiquei pouco mais de dois anos e meus pais se mudaram para Taperoá, terra de minha mãe, D. Severina e também da família de Ariano Suassuna, de onde viemos para Paulo Afonso há mais de 68 anos atrás, em 20 de novembro de 1954.

Na sexta-feira, recebi a visita dos zabeleenses o poeta, aposentado chesfiano, Eduardo Viana, sua esposa Edilene Félix, que moram no Recife e Fernando Cabelereiro, da Barbearia Caco de Vidro, (Rua 1º de maio, 43 - Centro - Zabelê-PB) e do blog Zabelê Ligado que, em sua edição de domingo, 14 de maio, destaca:

Viagem inesquecível! Visitando Paulo Afonso com os amigos Eduardo Viana e Edilene Félix. Visitando cidade, usina hidroelétrica, o rio São Francisco e visita a amigos. Dias 12 e 13 de maio de 2023.

Foi mesmo um agradável momento de muitas perguntas de minha parte sobre esta cidade onde nasci e de onde saí quase bebê e voltei umas duas vezes lá e dela pouco conheço, a não ser o que pergunto, vez ou outra, quando converso com Amantina e com Eduardo Viana ou o que vejo na internet e o que li no livro Na Sombra do Umbuzeiro, do Padre João Jorge Rietveld, de 1999, onde o religioso narra a história da Paróquia de São Sebastião do Umbuzeiro e destina quinze das mais de trezentas páginas para contar, na Parte 6, a história de Zabelê.

Eduardo Viana veio matar a saudade de Paulo Afonso, onde viveu durante alguns anos de sua vida, trabalhando na Chesf como guarda e tempo depois continuou como chesfiano como Operador de Subestação no Recife, onde se aposentou.

Poeta cordelista, Eduardo Viana, já escreveu muitas dezenas de cordéis e só nessa viagem me deixou de presentes quarenta folhetos de temas bem variados, bem sertanejos.

Eduardo Viana teve uma participação especial no meu livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros, no capítulo dedicado a Abel Barbosa, que foi vereador e prefeito duas vezes de Paulo Afonso, cuja emancipação política saiu de sua luta e que Eduardo Viana conheceu bem no tempo em que trabalhou em Paulo Afonso e, a meu pedido, fez um cordel especial sobre a história desse pioneiro Abel Barbosa, conhecido como Chefe Abel dos Escoteiros, que reproduzi nesse livro.

O trio zabeleense, o poeta e esposa e o blogueiro, acompanhados de guia de turismo de Paulo Afonso visitaram cenários bem conhecidos de Eduardo e ainda não conhecidos de Fernando Cabeleireiro. Fizeram o roteiro turístico das áreas da Chesf, Lago do Touro e Sucuri, foram à Galeria da Terceira Usina, aos mirantes da Cachoeira de Paulo Afonso, na Ilha do Urubu, e percorreram trechos do cânion do rio São Francisco no Catamarã Raso da Catarina, do Vale do Sal (povoado Rio do Sal) que os encheu de alegria e resultou em muitas fotografias.

De fato, o cânion do rio São Francisco que tem 65 quilômetros, da Cachoeira de Paulo Afonso até a Usina de Xingó, em Canindé do São Francisco, cujas águas banham terras dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe, tem o trecho de 17 quilômetros no município de Paulo Afonso com os paredões de granito mais altos, chegando a 100 metros de altura em alguns lugares.

Nesse cânion, transformado em reservatório de Xingó, estão 3,2 bilhões de metros cúbicos de água e também no trecho de Paulo Afonso está a maior profundidade, de até 178 metros.

A grande decepção de Eduardo foi com a Prainha de Paulo Afonso, hoje totalmente invadida pelas plantas chamadas baronesas que são muitas vezes retiradas e sempre voltam em grande quantidade trazendo grandes prejuízos para os bares e restaurantes ali instalados e para o turismo da cidade.

O grande evento Copa Vela de Paulo Afonso realizado com provas náuticas naquela área e com a participação todos os anos de grandes navegadores do Brasil, não se realizou nos últimos anos por causa dessa invasão das baronesas.

Essa visita nos fez viajar na história de Zabelê/PB, minha terra natal.

No tempo em que ali nasci, Zabelê não era município e os nascidos no lugar eram registrados em Monteiro, como foi o meu caso, ou em São Sebastião do Umbuzeiro de cujo território fazia parte o distrito de Zabelê ou outras cidades próximas nesta região do Cariri Paraibano.

 

Zabelê completou no dia 29 de abril de 2023 apenas 29 anos de sua emancipação política. Ocupa uma área de pouco mais de 109 quilômetros quadrados limitando-se com os municípios de São Sebastião do Umbuzeiro e Monteiro, na Paraíba e com Sertânia e Pesqueira, em Pernambuco, embora suas raízes tenham sido fincadas na região ainda no século 19 quando, no dia 02 de outubro de 1837, o Padre José Gomes Pequeno, vigário da então freguesia Nossa Senhora dos Milhares, de São João do Cariri, batizava dois rapazes na Fazenda Zabelê, segundo relata o IBGE.

Em Zabelê do Século 21, a população estimada pelo IBGE em 2021 é de 2.269 habitantes.

O município paraibano é administrado pelo Prefeito Sebastião Dalyson de Lima Neves (PSDB), eleito para o quadriênio 2021/2024 (Fonte: Wikipédia).

 

Este zabeleense, morador de Paulo Afonso há quase 70 anos, ficou muito feliz em receber esses conterrâneos que acabaram trazendo um alento, talvez um renovar de forças para rever a terrina e, quem sabe, atualizar informações e deixar alguns registros de sua história para as gerações que virão...




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1 comentário


edna maria de siqueira

16/05/2023 - 07:13:00

Que beleza encontrar o Dudu Viana e o Professor Galdino. Reviver. Rememorar.O progresso da ciência nos permite estas "acontecências". Gosto de viver no hoje e ser surpreendida por fotografias faladas e escritas do passado!


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