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Professor Galdino

Pausar a vida pelos filhos... (?)

Publicada em 14/05/23 às 17:54h - 1154 visualizações

Antônio Galdino com texto das redes sociais


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Pausar a vida pelos filhos... (?)
 (Foto: Da net)

Pausar a vida pelos filhos...(?)

Hoje, 14 de maio de 2023, Dia das Mães, que se tornou importante para muitos por conta do aumento das receitas do comércio, circula nas redes sociais e chegou no meu WhatsApp, um texto bastante interessante, avaliação muito importante sobre SER MÃE e o apego aos filhos. 

Resolvi compartilhar com os leitores desse site, ao tempo que abraçamos simbolicamente todas as mães do ventre e do coração nesse dia especial e em todos os outros dias, para as mães também sempre dias especiais.

Deixo também esse poema do poeta gaúcho Mário Quintana. E o abraço a todas as mães que sabem que delas são todos os dias.

Assim, Parabéns para todas as mães, todos os dias!

Antônio Galdino – Editor

Pausar a vida pelos filhos...

Hoje tomei meu café e fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem”; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna.

Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz.

As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe.

Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas.

Por 9 meses, pausa o vinho.

Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual.

Por muitas e muitas noites pausa o sono, pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil.

A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro.

A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles.

Criar para o mundo. O que isso seria?

Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” sempre me dando asas. Fui conquistar esse mundão para o qual a minha mãe me criou.

Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela.

Então eu penso, enquanto tomo meu café com lágrimas e amargo as saudades que sinto da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo.

Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães.

 




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