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Professor Galdino

MEMÓRIA VIVA - 15 de março de 2023 - Há dois Nordestes: o de antes e o de depois da Chesf, que completa 75 anos

Atualizada em 15/03/2023 - às 22:13 horas, com acréscimo de fotos.

Publicada em 15/03/23 às 15:31h - 819 visualizações

Antônio Galdino


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MEMÓRIA VIVA - 15 de março de 2023 - Há dois Nordestes: o de antes e o de depois da Chesf, que completa 75 anos
 (Foto: Arq. do jornal Folha Sertaneja e Acervo do autor)

Todos os anos, no dia 15 de março, os pauloafonsinos e milhões de moradores do Nordeste e outros de outras regiões, se voltam para uma história que teve um desfecho pra valer mesmo em 15 de março de 1948 e que trouxe grandes mudanças para a região e para o Brasil mas que, na verdade, começou mesmo alguns anos antes, em 3 de outubro de 1945, graças ao gênio criativo de um nordestino, de Altinho, Pernambuco, chamado Apolônio Jorge de Farias Sales.

Este sertanejo, engenheiro agrônomo, era o Ministro da Agricultura do Presidente Getúlio Vargas, quando levou ao presidente, em 3 de outubro de 1945, os Decretos que criavam a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, empresa do governo federal com a finalidade de gerar e transmitir energia elétrica aproveitando-se as muitas águas do rio São Francisco, a mesma ideia, desenvolvida em escala menor, pelo cearense Delmiro Gouveia que, em 1913 inaugurou a Usina Angiquinho, na margem alagoana da Cachoeira de Paulo Afonso.

A ideia ampliada de Apolônio Sales encontrou apoio do Presidente Getúlio Vargas que assinou, naquela data, 3 de outubro de 1945, os Decretos-Leis 8.031 e 8.032 criando a Chesf.

Presidente Getúlio Dorneles Vargas

Menos de um mês depois, em 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas foi deposto. O Brasil viveu meses de instabilidade política e em dezembro foi eleito presidente da República o General Eurico Gaspar Dutra, que havia sido Ministro da Guerra de Getúlio Vargas, sendo portanto, colega de ministério de Apolônio Sales.

Presidente General Eurico Gaspar Dutra

Com essa mudança política, os Decretos de criação da Chesf ficaram adormecidos em alguma gaveta do palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

Até que em Julho de 1947, quase dois anos depois dessas assinaturas do presidente Vargas o presidente Dutra e grande comitiva, incluindo ministros do governo e governadores da região, fizeram uma visita à Cachoeira de Paulo Afonso, com total cobertura jornalística da Revista O CRUZEIRO com data de 12 de julho de 1947, que já dizia, em sua ampla matéria, sobre a produção de energia elétrica nesta região. Renascia aí o sonho de Apolônio Sales.

Matéria da Revista O CRUZEIRO quando da visita do Presidente Dutra à Cachoeira de Paulo Afonso-1947

Menos de um ano depois dessa visita histórica, em 15 de Março de 1948, o general Dutra nomeia a primeira diretoria da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, a Chesf, tendo como seu presidente o Engenheiro Antônio José Alves de Souza que já havia feito muitos trabalhos de pesquisa das águas do rio São Francisco na sua função de diretor da Divisão de Águas do Ministério da Agricultura, a quem cabia administrar as águas e os projetos que delas saíssem em todo o território nacional. 

Com Alves de Sousa, foram nomeados Adozindo Magalhães de Oliveira, Diretor Administrativo, Carlos Berenhauser Júnior, Diretor Comercial e Octávio Marcondes Ferraz, Diretor Técnico.

Enfim, nascia a Chesf. E as terras próximas da Cachoeira de Paulo Afonso, na margem baiana do rio São Francisco, foram as escolhidas para a construção de uma grande usina hidrelétrica, como diz a canção Paulo Afonso, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas na inauguração da Usina de Paulo Afonso em 1955:

Delmiro deu a ideia / Apolônio aproveitou / Getúlio fez os Decretos / E Dutra realizou. O presidente Café /  A Usina inaugurou.

Como era o Brasil, o Nordeste e esta região naquele tempo, em meados do século vinte?

Havia o Brasil pujante dos Estados das regiões Sul e Sudeste e o Brasil dos miseráveis da região Nordeste, onde os índices de analfabetismo e de mortalidade infantil eram comparados e até piores que os dos paupérrimos países da África daquele tempo.

A seca expulsava os nordestinos que migravam para o sul-maravilha para sobreviver e ali trabalhar, quase como escravos, levando a sua força de trabalho, a garra dos sertanejos, para construir as grandes metrópoles. Foi assim em São Paulo, foi assim nos anos 60 na construção de Brasília.

Trabalhadores chesfianos, os "cassacos", cavando os túneis para a Usina Paulo Afonso 1, em 12/5/1950 

Foram esses nordestinos, sertanejos fortes, como diria Euclides da Cunha, os “cassacos”, como ficaram conhecidos na região, que construíram a Chesf, esta obra gigantesca iniciada em 1948, há 70 anos.

Hoje, esta senhora chega aos 75 anos ainda no vigor de sua juventude, espalhando suas usinas hidrelétricas e a elas associando outras fontes de energia como a solar e a eólica, e seus mais de 20 mil quilômetros de linhas de transmissão levando a energia da Chesf que os pioneiros chamavam “a luz da Chesf” para todo o Nordeste, para todo o Brasil, para falar desta respeitável senhora que merece todo o respeito de todos nós, é preciso mesmo continuar fazendo uma grande viagem ao passado, ao seu nascedouro em Paulo Afonso.

Eu e meus pais chegamos a esta terra em 20 de novembro de 1954, quando nem a primeira máquina da Usina de Paulo Afonso estava gerando comercialmente e, para a construção desse texto, fui buscar o que disseram os pioneiros, os que chegaram aqui até bem antes da minha família, ouvir seus relatos, ver sua emoção ao falar daqueles primeiros tempos, ler um pouco do que já se escreveu sobre esta região, sobre esta empresa, sobre a importância da Chesf para o desenvolvimento do Nordeste.

As ensecadeiras - processo de fechamento/desvio do rio São Francisco em Paulo Afonso

Miguel Correia, conhecido como Seu Miguelzinho, dizia da sua alegria em trabalhar nos primeiros tempos da Chesf e afirmava: “Difícil foi cercar o rio”.

Aliás, o projeto do desvio do rio São Francisco naqueles tempos, quando a vazão de suas águas impetuosas chegava a 18 mil metros cúbicos por segundo, foi o orgulho do Diretor Técnico Otávio Marcondes Ferraz e se tornou também orgulho dos chesfianos, dos nordestinos, da engenharia brasileira, ao impor uma derrota histórica aos americanos que queriam fazer valer, a todo custo, outro projeto para o fechamento do rio...

Sr. Euclides Ribeiro, gravando entrevista para o Chá da Memória da Chesf 

Sobre o fechamento do rio, também outro pioneiro, Euclides Ribeiro, que trabalhou na Chesf por mais de 43 anos, ao ser entrevistado por mim para a produção de um vídeo chamado Chá da Memória, feito nos 60 anos da Chesf, chorou ao se lembrar da luta daqueles tempos.

Sr. José Vitorino Diniz, gravando entrevista para o Chá da Memória da Chesf 

Outro que também se lembrava com orgulho foi o pioneiro José Vitorino Diniz, pai de Diniz da Rádio Cultura. Seu José Vitorino, que nos deixou há pouco tempo aos 93 anos de idade, assim como o seu filho, radialista, e que foi coringueiro nos primeiros tempos da Chesf, enchia o peito ao dizer do seu orgulho de ter colocado a primeira carrada de pedras para o fechamento do rio São Francisco.

Alguns dos milhares de pioneiros da Chesf, durante o Chá da Memória gravado em Paulo Afonso-BA

Ouvi muito relato emocionado de muitos pioneiros, todos, sem exceção, orgulhosos de terem sido chesfianos. E tive que interromper as entrevistas muitas vezes para que estes pioneiros tomassem uma água, enxugassem suas lágrimas.

Professor Gilberto Oliveira, em entrevista para o Chá da Memória

Quantas vezes tive a alegria e a honra de ouvir depoimentos intensos de Gilberto Oliveira, Luiz Fernando Motta Nascimento, José Freire, de Dr. Muccini, de Bret Cerqueira Lima, que dizia: “Quando aqui chegamos, isso aqui era um deserto. Era só a caatinga. Tivemos que morar em Delmiro Gouveia porque as casas daqui eram uma ou outra, espalhadas na caatinga. Essa região era conhecida como Forquilha”.

Luiz Fernando e seu livro sobre a Chesf e Paulo Afonso

Luiz Fernando, que foi aluno do Ginásio Paulo Afonso e depois tornou-se diretor da Chesf em duas diretorias, a de Suprimento e a de Construção fala com orgulho do carinho que a Chesf teve com as suas escolas, as primárias e o Ginásio que depois se chamou COLEPA e foi, por muitos anos reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação da Bahia como Escola Modelo do Estado e do Nordeste, muita coisa registrado em seu livro Paulo Afonso - Luz e Força Movendo o Nordeste (1998).

E quem foram os primeiros professores do Ginásio Paulo Afonso? Os engenheiros, médicos, funcionários da Chesf que não ganhavam nenhum extra para dar aulas aos filhos dos funcionários da empresa que, terminado o seu curso iam direto para a universidades.

Foto 1 - Bret e sua filmadora, no começo da Chesf. Foto 2 - Com Antônio Galdino, gravando um vídeo em Paulo Afonso. Foto 3 - Foto do seu tempo, em Paulo Afonso, no começo da Chesf, dedicada ao autor. Foto 4 - Bret recebendo o título de Cidadão de Paulo Afonso.

Lembro de um caso que me foi contado pelo engenheiro Bret Cerqueira Lima, que ilustra muito bem essa afirmação da qualidade do ensino no Ginásio Paulo Afonso:

Disse Bret Cerqueira, que era professor de Matemática do GPA, que certa vez o ginásio recebeu a visita, que acontecia de vez em quando de um fiscal do Ministério da Educação para avaliar o nível de ensino no ginásio mantido pela Chesf e poder renovar a sua licença de funcionamento. O inspetor do MEC era o conhecido escritor Julio Cesar de Mello e Souza, conhecido como Malba Tahan que havia escrito, dentre outros o livro O Homem que Calculava, um sucesso nacional. O professor Júlio César tinha como missão fazer um teste com o professor de Matemática, no caso Bret Cerqueira, que se recusou a fazer esse teste e disse ao inspetor: “Mas o senhor pode escolher qualquer aluno e aplicar o teste que seria para mim. Se ele não for aprovado, eu deixo de ser professor do ginásio”.

O professor Júlio César fez o que Bret sugeriu. Escolheu, aleatoriamente, um dos estudantes da turma e aplicou o teste e ficou de queixo caído com o resultado: o aluno fechou a prova. Tirou nota 10.

Presidente Café Filho, nordestino do Rio Grande do Norte, inaugura a Usina Paulo Afonso 1 em 15/01/1955

Meu pai começou a trabalhar na Chesf em Janeiro de 1955, mesmo mês e ano em que o Presidente Café Filho inaugurava a Usina Paulo Afonso e fazia com que a “luz da Chesf” começasse a dar vida ao Nordeste. E ele, que começou como gari, foi ajudante de pedreiro, guarda e se aposentou como ferramenteiro sempre falava muito bem desta Chesf que mudou a vida da minha família e mudou a vida de toda a região Nordeste.

Até há pouco tempo, ainda encontrávamos nesta empresa, orgulhosos de ostentar o crachá de chesfianos, empregados que já poderiam estar aposentados há muitos anos, alguns com mais de cinquenta anos de trabalho na Chesf, continuavam na ativa, por sua livre vontade, como foi o caso de Nilson Brandão que trabalhou por 45 anos, de Pedro Freitas, Adonel Sá e Jorge Farias, conhecido como Jorge Pio, que trabalharam na Chesf por mais de 50 anos.

1 - Dr. Souza recebendo o Presidente Dutra. 2 - Recebendo o Presidente Getúlio Vargas. 3 - Ao lado do seu busto, no Belvedere (Monumento ao 1º Decênio da Chesf). 4 - Dr. Souza e seu livro/relatório de 1954 (o primeiro livro de/sobre Paulo Afonso). 5 - Atestado de óbito do Dr. Antônio José Alves de Souza.

Deus me deu a graça de conhecer a Chesf no tempo em que o presidente da empresa, Dr. Antônio José Alves de Souza, morava em Paulo Afonso participava de churrascada com todos os “cassacos” e encarregados no poeirão, hoje estádio Álvaro de Carvalho. A humildade do Dr. Souza o levava a assistir as crianças nas corridas “de ovo na colher”, ia ver as provas de natação nas piscinas do CPA, e os operários disputando um concorrido “cabo de guerra”, que eram as opções de lazer dos empregados e seus familiares na época. Participava como um sócio comum das festas no CPA e, ao criar as escolas da Chesf fez com que a Chesf tratasse os alunos, filhos dos cassacos e dos encarregados, engenheiros, médicos recebessem o mesmo fardamento, a mesma merenda escolar.

Amauri Menezes foi Diretor Técnico e presidente da Chesf. Arborizou todo o Acampamento (Bairro) Chesf e criou cerca de 20 lagos para melhorar o clima nesta área residencial.

Dr. Amauri Menezes, Diretor Técnico da Chesf criou um projeto de arborização e de lagos na área chamada de Acampamento da Chesf que transformou a caatinga num oásis sertanejo.

Esta respeitável senhora de 75 anos, a Chesf, que tantos benefícios trouxe ao Nordeste, na verdade, reescreveu a história de muitos milhões de nordestinos. É só ir à história, ouvir as pessoas mais antigas para saber o que era o Nordeste de antes e o Nordeste depois da Chesf.

Ao longo dos anos a mídia nacional dos tempos do começo da Chesf como as revistas Manchete e O Cruzeiro e os documentários de Bret Cerqueira e de I. Rozemberg mostraram a grandeza da Chesf e a sua importância para o desenvolvimento do Nordeste.

Mais recentemente, em dezembro de 2014, há nove anos, o conceituado Jornal do Commércio do Recife, trouxe em seu caderno de Economia uma reportagem feita por Ângela Fernanda Belfort, chamada “A usina que fez uma revolução” e ali ela destaca depoimentos de um pioneiro chesfiano chamado José Antônio Feijó de Melo, que em 2004 escreveu o livro de mais de 600 páginas chamado “Chesf – Memórias, registros e lembranças”.

Livro de Antônio Feijó e matéria do Jornal do Commércio, do Recife, de 2014.

Nessa reportagem ele fala: “As casas e as cidades ficaram mais iluminadas após a chegada da energia de Paulo Afonso. A primeira coisa que fiz foi comprar um liquidificador de presente para minha mãe. Depois, adquiri uma geladeira”.

Nesta mesma reportagem o historiador Leonardo Dantas da Silva afirma: “A discussão sobre a industrialização no Nordeste começou em 1958, em decorrência de Paulo Afonso. Depois disso vieram os primeiros distritos industriais no Cabo, em Paulista, além de um novo aeroporto. Surgiu um clima de progresso na cidade e no Nordeste”.

Moro em Paulo Afonso há mais de 68 anos e, destes, 36 anos e meio foi de trabalho na Chesf, começando com auxiliar administrativo e, pela empresa, fui Gerente da Varig, Gerente e Diretor Cultural do COPA, Professor de Português no COLEPA, o primeiro Gerente de Recursos Humanos da Chesf/Regional Paulo Afonso e concluí o meu tempo de trabalho exercendo, por mais de 10 anos o cargo de Assessor de Comunicação da Administração Regional da Chesf.

Nessas quase sete décadas em Paulo Afonso, vi nascerem muitas cidades na região, como a própria Paulo Afonso, nascida 10 anos depois da chegada da Chesf e, por causa da Chesf, já começou a sua vida de município com mais de 25 mil habitantes que hoje já passam dos 120 mil.

Paulo Afonso, desde quando ainda se chamava Forquilha, foi o berço desta grande empresa e em seu território está a maioria e as maiores usinas de toda a Chesf.

Usinas Hidrelétricas da Chesf em Paulo Afonso - BA - PA-4, PA-1,2 e 3 e Apolônio Sales.

A partir da primeira usina, inaugurada em 1955, foram construídas sete grandes usinas no Complexo Chesf Paulo Afonso, cinco delas aqui pertinho de nós – a Usina Piloto, iniciada em 1945 e concluída pela Chesf, as Usinas subterrâneas Paulo Afonso, 1, 2, 3 e 4 e a Usina Apolônio Sales, já em território de Delmiro Gouveia. Pertencem ao Complexo de Paulo Afonso ainda, as Usinas Luiz Gonzaga, em Petrolândia/PE e a Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco/SE, na divisa com Piranhas, em Alagoas.

Usina Hidrelétrica de Xingó

E estas usinas hidrelétricas têm a capacidade de produzir cerca de 85 por cento de toda a energia de fonte hidráulica, quase toda ela, nas águas do rio São Francisco, que é de todos nós brasileiros.

E esta jovem senhora septuagenária que, aos 75 anos de vida continua levando a “luz de Paulo Afonso” para que o Nordeste continue crescendo a passos largos e nunca mais seja um “coitadinho, miserável, dependente e humilhado” por muitos, inclusive estrangeiros como os americanos do começo dessa história.

Saudamos a Chesf no seu aniversário de 75 anos, como conhecedores de sua maravilhosa história, que fez mudar, radicalmente, toda a história do Nordeste, de milhões de pessoas, o que nos leva a afirmar, com toda convicção que o Nordeste brasileiro tem que ter sua história de vida contada em dois grandes capítulos: o Nordeste A/C – antes da Chesf e o Nordeste D/C – depois da Chesf.


Parabéns, Chesf, orgulho de todos nós – desde os pioneiros cassacos aos seus descendentes e até às gerações que virão. Para todos, em todos os tempos, sempre haverá uma Chesf que mudou a vida, o destino, a história de milhões de pessoas.

Esta é a história de um empresa nordestina, construída por sertanejos, "cassacos" que teve o poder de mudar outra história, a do Nordeste brasileiros e a história de milhões de pessoas e que em 15 de março de 2023 completa 75 anos de longa  caminhada, a Chesf - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco.



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5 comentários


Maria do Socorro

01/11/2023 - 20:22:25

Cheguei ao GPA aos 12 anos de idade.Tudo foram FLORES??? Sim.Só boas lembranças já que o passado não volta e o futuro pertence mesmo ao ES onde cresce


Roberto Souza

15/03/2023 - 22:41:36

Belo texto em homenagem aos 75 anos da Chesf. Realça a garra dos homens que chegaram ao local em busca de uma oportunidade, operários que, com bravura iam a exaustão física e superavam os desafios todos os dias. Realça também a criatividade, a coragem de correr riscos e o espírito humanitário dos líderes que assumiram a direção da Chesf na construção dos empreendimentos iniciais em Paulo Afonso.Esse texto é pra se guardar!Parabéns ao Professor Galdino!


Denaldo Coelho

15/03/2023 - 21:43:23

Parabéns pelo emocionante texto e parabéns a CHESF pelos seus 75 anos de glória!!


João Gomes Araujo

15/03/2023 - 20:46:15

Parabéns companheiro e irmão Galdino pela brilhante narração desse gigante empresa, orgulho de todos nordestinos, vamos divulgar o Brasil e o mundo precisam saber.


Socorro Mendonça

15/03/2023 - 19:54:36

Cresci vivendo toda esta história! Em 1951 chegamos aqui. Meu pai foi um dos " CASSACOS" um dos " TATUS " que ajudou construí esta linda história nacional.Hoje, tenho orgulho de ser também uma CIDADÃ PAULOAFON SINA. PARABÉNS PAULO AFONSO o seu sucesso é merecido .


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