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Celebrando a VIDA

Idosos, celebrando a Vida!!!

Publicada em 22/04/23 às 15:48h - 3188 visualizações

Antônio Galdino


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Idosos, celebrando a Vida!!!
 (Foto: Acervo do autor e net)

Em 19 de janeiro deste ano, um dia depois de completar 75 anos, e instigado por textos que recebi e vi em grupos de WhatsApp, escrevi sobre a celebração da vida pelos idosos e, ao publicar o que escrevi neste site tive a alegria de ver que quase 1.700 pessoas o leram e alguns fizeram comentários muito interessantes sobre ele.

Agora, pouco mais de três meses depois, quando do aniversário de 81 anos do Professor Roberto Ricardo, no dia 17 de abril, resolvi reapresentar esse texto, com algumas informações complementares.

Falando do Professor Roberto Ricardo, que comemorou a chegada dos 81 anos com o lançamento de mais um importante livro chamado Os Conquistadores, na verdade um precioso estudo geográfico sobre o Vale do rio São Francisco, apresentado de forma poética, à semelhança de Os Luzíadas, de Camões, lembro que ele foi um dos fundadores da Academia de Letras de Paulo Afonso e também do Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso e foi professor muito querido do Centro Integrado de Educação de Paulo Afonso - CIEPA, hoje CETEPI-1 e do Colégio Paulo Afonso - COLEPA, este mantido pela Chesf por mais de 50 anos.

Sebastião Leandro, Roberto Ricardo, Ivus Leal e Luiz Fernando Motta

E, além dele, com 81 anos, a ALPA tem em seu quadro três outros octogenários que continuam ativos: Sebastião Leandro, membro honorário da ALPA, completou 81 anos em 3 de janeiro. O Professor Ivus Leal, que tem uma vasta produção em versos e em prosa, completa 83 anos em 3 de julho e Luiz Fernando Motta Nascimento, residente em Salvador que continua produzindo textos de resgate da história e da memória de Paulo Afonso, dia 30 de julho, completa 84 anos. 

Lembro também aos que me honram com a leitura desses escritos que, recentemente, a ciência descobriu que é justamente a partir dos 70 anos de idade que o ser humano é mais criativo pois os hemisférios cerebrais trabalham em perfeita harmonia.

Como uma homenagem a estes octogenários da ALPA e a todos aqueles que já estão na chamada terceira idade, reapresento essa reflexão a que chamei de Idosos - Celebrando a Vida. que nasceu a partir de outro texto recebido pelo autor.

Recebi esse texto de um colega, também ex-professor da Chesf em Paulo Afonso e hoje morador das terras cearenses e decidi compartilhar com os que acompanham esse site, como uma reflexão, naturalmente para todos, mas, de forma bem especial para aqueles que nasceram nas décadas de 1940/1950/1960 e, portanto, considerados IDOSOS, pelas leis brasileiras. Ao final, acrescentei outra reflexão.

Boa leitura.

Se desejar, comente, compartilhe. Os teus contatos, especialmente os mais avançados na idade certamente gostarão de ler. (Antônio Galdino da Silva)

"OS IDOSOS"

 "Nascemos nos anos 40-50-60."

 "Nós crescemos nos anos 50-60-70."

 "Estudamos nos anos 60-70-80."

 "Estávamos namorando nos anos 70-80-90."

 "Nos casamos e descobrimos o mundo nos anos 70-80-90."

 Aventuramo-nos nos anos 80-90.

 Nos estabilizamos nos anos 2000.

 "Ficamos mais sábios na década de 2010."

 E seguimos firmes em 2020.

 "Acontece que vivemos OITO décadas diferentes..."

 "DOIS séculos diferentes..."

DOIS milênios diferentes...

“Passamos do telefone com operadora para chamadas de longa distância para as videochamadas para qualquer lugar do mundo, passamos dos slides para o YouTube, dos discos de vinil para a música online, das cartas manuscritas para o e-mail e WhatsApp”.

 "Desde partidas ao vivo no rádio até a TV em preto e branco e depois para a TV HD."

 Fomos ao Videoclube e agora vemos Netflix.

"Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, disquetes e agora temos gigabytes e megabytes em mãos no celular ou IPad."

 Usamos shorts durante toda a infância e depois calças compridas, oxfords, bermudas, etc.

 "Evitamos paralisia infantil, meningite, gripe H1N1 e agora COVID-19."

 Andamos de patins, triciclos, inventamos carros, bicicletas, ciclomotores, carros a gasolina ou diesel e agora andamos em híbridos ou 100% elétricos.

 "Sim, passamos por muita coisa, mas que vida maravilhosa tivemos!"

 Eles poderiam nos descrever como “exennials”;  pessoas que nasceram naquele mundo dos anos 50, que tiveram uma infância analógica e uma idade adulta digital.

 "Somos uma espécie de Yaheseen-it-all."

Nossa geração literalmente viveu e testemunhou mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida.

 É a nossa geração que literalmente se adaptou à “MUDANÇA”.

Uma salva de palmas a todos os integrantes de uma geração muito especial, que será ÚNICA."

 O tempo não para!

"A vida é uma tarefa que nos propusemos a fazer em casa.

Quando você olha... já são seis da tarde;  quando você olha... já é sexta-feira;  quando se olha... acabou o mês, quando se olha... acabou o ano;  quando se olha... 50, 60 e 70 anos se passaram!

Quando você olha... não sabemos mais onde estão nossos amigos.

Quando você olha... perdemos o amor da nossa vida e agora, é tarde demais para voltar.

Não deixe de fazer algo que gosta por falta de tempo. 

Não deixe de ter alguém ao teu lado, porque os teus filhos em breve não serão teus, e terás de fazer alguma coisa com esse tempo que resta, onde a única coisa que nos vai faltar será o espaço que só pode ser usufruído com os amigos de sempre.

 Aquele tempo que, infelizmente, nunca mais volta..."_

 O dia é hoje!

 Não temos mais idade de adiar nada!

Espero que você tenha tempo para ler.”

A propósito, a ciência dos dias atuais, bem mais avançada que há 60, 70, 80 ou mais anos atrás mostra que a partir dos 70 anos a criatividade do idoso é bem maior porque há uma perfeita harmonia entre os hemisférios cerebrais. 

Também assegura que ler livros, e certamente, escrevê-los, aumenta a longevidade de homens e mulheres. Portanto, vamos ler... ler muito.

A esse texto, decidi acrescentar outra pequena reflexão que escrevi em agosto de 2019, sobre estar por aqui... e viajar...

Somos todos passageiros... 

Caminheiros... de passagem

O que somos, nesta vida,

de muitos ou poucos anos,

da longa ou curta viagem,

sonhando e fazendo planos

até que chega a partida?

Caminheiros, de passagem...

Só passageiros, de saída,

e nada vai na bagagem...

 

É o que deixamos na estrada

que vai contar a história

de cada um passageiro...

Se foi de tristeza ou de glória

ao longo da caminhada...

Serão os frutos colhidos

das sementes semeadas

que mostram se há vitória.

 

Vai ser preciso voar

acima das tempestades...

Ver mais longe e procurar

ser inteiro, não metade.

Ser da águia um aprendiz,

não se fazer cego ou mudo.

Dar o seu melhor em tudo

pra viver bem mais feliz...

                                       Antônio Galdino / Agosto/2019





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3 comentários


Rose Mary

22/04/2023 - 17:15:30

Como sempre textos belíssimos, nos reporta aos tempos da discoteca e nos traz aos tempos do tik tok seja que tempo for uma geração bem vivida , que soube aproveitar da melhor forma o que nos foi imposto. Parabéns, mais uma vez, Prof. Galdino! Um grande abraço!


Maria Aparecida

22/04/2023 - 16:43:34

Que matéria sensacional, amei os dois textos ...de fato estamos vendo em tempos tão difíceis, pessoas queridas chegarem com 80 anos com atividades cada vez melhores.


Anttonio Almeida Júnior

22/04/2023 - 16:20:10

Parabéns pela matéria Amigo e Professor Galdino! 👏👏👏


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