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LUCIANO JÚNIOR

Caraibeiras Floridas

Em memória viva de Euclides Ribeiro e Antônio Galdino. Em homenagem a Nery, Ivus Leal e Marcos Vinícius Pirambu

Publicada em 12/10/25 às 14:17h - 199 visualizações

Autor: Luciano Júnior


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Caraibeiras Floridas
 (Foto: Acervo Fotográfico Jornal Folha Sertaneja )
Caraibeiras Floridas

Em memória viva de Euclides Ribeiro e Antônio Galdino
Em homenagem a Nery, Ivus Leal e Marcos Vinícius Pirambu


I
Quando o sertão parece adormecido,
e o chão se veste em tons de solidão,
surge a caraibeira — sol florido —
a reacender clarões no coração.

II
Amarela, és promessa e aurora pura,
mas tens irmãs em tons de rosa e neve;
teu canto é reza, é cor, é formosura,
que a alma toca e o tempo enleva e eleve.

III
Vem Galdino, com câmera e ternura,
a te buscar nas tardes sertanejas;
nas lentes dele, tua flor perdura —
eterna em luz, memória e beleza.

IV
Nery, o semeador de primaveras,
plantou-te em ruas, praças e colinas;
cada raiz sua é fé que não espera,
cada sombra tua é paz que germina.

V
E Ivus, com sua amada companheira,
no motorhome — arca de sementes —,
rodou o Brasil: missão jardineira,
florindo o chão, tocando corações ardentes.

VI
Veio o mestre Euclides, após a CHESF,
com enxada e sonho nas mãos sagradas;
fez da cidade — outrora em ferro e gesto —
um jardim de árvores iluminadas.

VII
Cada rua que o vento hoje perfuma
guarda o seu nome, em pétalas e ramos;
pois quem planta árvores cria uma suma
de eternidade no solo onde amamos.

VIII
E surge Pirambu — Marcos Vinícius —,
engenheiro de troncos e raízes;
com régua e alma, cumpre os ofícios
de continuar os sonhos e as matrizes.

IX
Entre cálculos, flores e altitudes,
faz da paisagem um templo de harmonia;
seu plano é verde, é fé, é juventude —
é a engenharia convertida em poesia.

X
E assim, de mestre em mestre, a flor renasce:
do chão, da mão, da câmara, da prece;
e o sertão, que era pó, hoje enlaça
a cor da vida que jamais esmorece.

XI
Oh, caraibeiras! flamas da esperança,
arcanas filhas do sol e da secura;
em vós o homem reencontra a bonança,
em vós a terra aprende a ser ternura.

XII
E o poeta, ajoelhado sob a tua sombra,
agradece a esses semeadores de luz;
pois cada flor, que o tempo não assombra,
é verbo vivo de amor que reluz.

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1 comentário


F.Nery Jr.

13/10/2025 - 19:43:36

E viva Luciano a cantar as caraibeiras!


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