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LUCIANO JÚNIOR

O Mundo Invertido - Reflexões sobre o Absurdo Moderno

Publicada em 24/06/25 às 22:16h - 167 visualizações

Luciano Júnior


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O Mundo Invertido - Reflexões sobre o Absurdo Moderno
 (Foto: Da net)

O Mundo Invertido - Reflexões sobre o Absurdo Moderno

Luciano Júnior

Se me contassem há alguns anos que eu viveria para ver humanos andando de coleira pelas ruas, eu diria que era enredo de filme futurista ou daqueles desenhos japoneses que desafiam a lógica. Mas eis que o mundo se superou! Não bastasse a confusão com as tais "famílias multiespécies", agora temos o fenômeno do therianismo, onde pessoas se identificam como animais – e, sim, algumas realmente preferem engatinhar por aí, sentindo o vento no focinho e a grama nas patas, com direito a coleira e guia (correia ou como chamávamos quando criança, corrente de cachorro).

Mas o absurdo não para por aí. Nessa mesma calçada onde humanos latem e miam, crianças de verdade seguem com fome. De verdade mesmo, com barriga roncando, enquanto influencers ensinam como levar "filhos sintéticos" ao pediatra. Sim, bonecas de silicone ganham certidões de nascimento, vacinas e até festas de aniversário. É a geração que se importa tanto com as rugas de uma boneca quanto com o desmatamento da Amazônia: só até a página dois.

É como se estivéssemos protagonizando uma versão distorcida de um espetáculo de circo, onde a lógica foi desterrada e a inversão de valores se tornou o novo normal. Sabe aquela história de “cada um no seu quadrado”? Pois é, aparentemente, alguém decidiu girar o tabuleiro e jogou tudo para o alto. Resultado: cães que viram gente, gente que vira cão, bonecos com plano de saúde e crianças que se tornam invisíveis nas estatísticas.

Talvez o problema seja que, enquanto alguns se preocupam com o cuidado de plástico, outros esquecem que há quem precise de carne, arroz e feijão – e não de curtidas e comentários.

E, no fim, fica a pergunta: se o mundo está realmente de cabeça para baixo, será que não deveríamos, ao menos, começar a usar sapatos nas mãos?

Boa reflexão!




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