Laço de Luto
in memoriam
Professor Antônio Galdino

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HOMENAGENS IN MEMORIAM ANTÔNIO GALDINO

“O último abraço”.

Publicada em 21/09/25 às 15:30h - 321 visualizações

Marcos Antônio Lima – Amigo


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“O último abraço”.
 (Foto: Arquivo pessoal Antônio Galdino)
Era manhã de julho. O céu estava com o semblante triste. 
O amalgamado de nuvens pareciam estarem melancólicas. Foi naquela manhã de vinte e quatro de julho que ao chegar em Paulo Afonso, senti uma dor pontiaguda no peito. 
Calma, não era infarto, essa dor eu também a conheço. Era uma dor pontiaguda, mas, serena, era a dor da saudade. 
Saudade de um amigo precioso. Saudade do Mestre que fez surgir do infinito amor as letras, o Amor em Versos & Reversos, e o poeta Marcos Antônio Lima.
Era a dor da saudade. A mesma dor da saudade que sente um filho. 

Naquele dia senti uma vontade enorme de rever o meu amigo. E, como empurrão do Senhor Destino, fui ao encontro do Professor Galdino. Não poderíamos imaginar que aquece seria o nosso último abraço.

Como sempre fui muito bem recebido com um abraço e sorrisos que denotavam boas-vindas. Abracei o meu Mestre, e disse para ele o quanto era bom e prazeroso revê-lo. Ele até brincou e disse: “Se eu soubesse que você viria, teria mandado estender um tapete vermelho”. 

Sentamos e ele me contou o quanto estava feliz com as homenagens que estava recebendo, e com as homenagem que receberia durante o desfile de sete de setembro. Falou acerca de seus planos, e juntos também tecemos planos. Até planejamos uma palestra dele, Galdino, sobre o turismo religioso de Santa Brígida.

É, meu amigo. Se eu soubesse que aquele seria o nosso último encontro, eu teria demorado mais, conversado mais, teria te abraçado mais. A sua ausência ainda faz estrugir de meus olhos, cascata de lágrimas de eterna saudades. Saudades de ti, meu amigo. A sua ausência ainda dói, e muito. 

No entanto o que nos conforta, é saber que seu rico legado será eterno. E, quem sabe, não se transformaram em ipês, ipês amarelos? 
Assim, como Rubem Alves escreveu, você vivia a dizer: “Escrever é meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês amarelos.” 




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1 comentário


Socorro Mendonça

21/09/2025 - 19:33:17

Cada homenagem in memória ao nosso imortal, mestres, amigo e irmão ANTÔNIO GALDINOrebenta a dor desta partida tão inesperada . Quem diria que seria assim ! Mas,quem somos nós diante do querer Divino ? Descansa em paz meu amigo e receba nossas orações.


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