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FAZENDO ARTES

O São João dos ex-do COLEPA, no Lago do Touro e Sucuri

Publicada em 03/07/25 às 23:51h - 571 visualizações

Antônio Galdino


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O São João dos ex-do COLEPA, no Lago do Touro e Sucuri
 (Foto: Divulgação Manuel Reis)

O São João dos ex-do COLEPA, no Lago do Touro e Sucuri

Antônio Galdino

(também sou ex-do-COLEPA – aluno e professor...)

Como o clima no Nordeste continua de São João, São Pedro e outros santos do mês, vamos contar pra vocês, a historinha do Arraiá que os ex-alunos do COLEPA organizaram, um sábado destes, ainda de manhã, no Lago do Touro e Sucuri, onde eles se reúnem para participar dos treinos de canoagem com a equipe do COLEPA BOAT.

Todo mundo animado, vestidos conforme a ocasião, todos elegantes, esperavam a abertura solene do encontro porque o noivo tinha bolido com a noiva antes do casamento e agora, estavam ali, com caras de poucos amigos, o delegado, a mãe da noiva, braba que só, quase vai nos cabelos da mãe do noivo, defendendo sua filhinha inocente e bulida pelo noivo ali presente.

E gritava a mãe da noiva tão alto que os bombeiros, ali perto, correram pra ver o que estava acontecendo. E mãe da noiva dizia:

- Foi o safado do seu fio que fez isso com minha bebê inocente... Minha fia não é de mentir. E ela chegou pra mim, chorando e disse:

- Mãe, não brigue com eu não, mãe... Mas eu tô embuchada... E a mãe falou na hora, no calor da notícia.

- O quê, minha fia? E quem foi esse safado que vou lá agora mesmo capá-lo pra ele nunca mais bulir com filha alheia....

- E a filha, para acalmar a mãe que já tava procurando a faca mais amolada da cozinha, se achegou, carinhosa com a mãe e disse...

- Não mãe, capar ele não! Ele disse que vai casar...

- Ah, então tá certo. Mas escapar de casar, ele não escapa...

 Eita povim que sofre é mãe –

E o dia do casório chegou...

E o povo doidin que tudo terminasse logo que todo mundo tava querendo era entrar na forrozada...

Chamego pra aqui, um balancim acolá, pra não perder o ritmo, todo mundo correu e chegou junto dos noivos que a casamento ia começar...

Já tinham sido eleitos o Rei e a Rainha do Milho. O Rei parecia que já era rei de nascença pois o nome dele é Ciço Pipoca. A Rainha do Milho, Edleuza, no alto de sua adolescência tava mordendo a orelha de felicidade...

A noiva, tava que tava doidinha que tudo acabasse logo, pois tinha outras coisas pra fazer...

O noivo, desengonçado, meio triste num momento desses, pois casar, nesse tempo, sem eira nem beira, pra ficar morando na casa da sogra, não estava nos seus planos.

Mas, avexou-se antes do casamento e deu nisso. O delegado não tirava o olho dele para não deixar o sujeito fugir.

E nesse clima, um tanto esquisito, ninguém percebeu que o Padre, tava de olho atravessado pra noiva... Um disfarcezinho aqui, outro ali e o olho sempre acabava, disfarçadamente olhando as partes da noiva, imaginando...

Pra criar um clima mais festivo, de mais alegria, o povo dançou um tantinho mas logo parou tudo que o casamento precisava acontecer. Até o Padre entrou na dança...

Tudo organizado, o clima ficou mais leve depois que a mãe da noiva tomou a dores da filha que foi xingada pela mãe do noivo e quase que pau comeu antes da festa... Mas agora, todo mundo atendeu o apelo do Padre e a cerimônia começou...o noivo todo carrancudo e a noiva se desmanchando de alegria...

Mas, bastou uma distraçãozinha do Sr. Delegado e o noivo saiu na maior carreira do mundo... o povo disse que a carreira foi tão grande que ainda hoje ele tá correndo...

Zé de Tonha, aqui do meu lado, tá me dizendo: Oxente, na carreira que o noivo deu, já deve tá chegando no Rio de Janeiro...

Mas a história do casamento no Arraiá dos Ex-alunos do COLEPA não acabou aqui não!

Na hora que todo mundo ficou preocupado com a carreira, a fuga do noivo, e muitos correram atrás dele que parecia um atleta das Olimpíadas que quando dispara na frente ninguém pega, como o Bolt e agora o Noah Lyles, enquanto a atenção de todos estava no noivo e no desespero da mãe da noiva bulida, o Padre cochichou no ouvido da noiva e foram saindo de mancinho... Quando o povo se deu conta o padre já ia longe com a noiva na garupa de sua moto pra destino ignorado...

Aí foi que o povo se deu conta que o noivo já era de maior, a noiva tava encalhada e já tava passando dos 40 anos, alguém tinha que fazer alguma coisa com a coitadinha...

O padre já tinha acabado bem uma dúzia de batinas, tanto tempo na missão e o pensamento parece que foi coletivo porque num instante todo mundo tinha voltado para o Arraiá, na beira do Lago do Touro e Sucuri, porque esse mundão de comida junina não ia se perder e o sanfoneiro já tava pago.

Então, Manoel Reis, o chefão, gritou “Arrocha o fole, sanfoneiro”...

“...Tem tanta fogueira
Tem tanto balão
Tem tanta brincadeira
Todo mundo no terreiro 
faz adivinhação...”

Pense numa festa animada...

E olhe, não foi mentira não, viu? Quem tiver alguma dúvida, pergunte aí a quem viveu tudo isso...




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3 comentários


Mary Jane Morais Sobreira

05/07/2025 - 10:45:03

Amei professor, que linda história, e mais lindo são nossos queridos amigos todos felizes, parecendo CRIANÇAS, porque Adolescente nós somos.


Zuleide

04/07/2025 - 08:40:29

Esse arraiá foi pra lá de bão!! O casamento foi muito engraçado e o melhor que foi tudo na base do improviso,deixando surpresos os próprios integrantes desta saga e convidados.kkkk


Elizabeth Reis

04/07/2025 - 00:25:12

Foi maravilhoso, turma que quando se junta a alegria é garantida.O Carranca bot trouxe a união de uma turma que está aberta para acolher quem quiser fazer parte dessa equipe maravilhosa e acolhedora.Gratidão,por trazerem momentos de alegria aos nossos corações que muitas vezes chora.Amo quando estamos juntos e misturados já quero repetir.Professor Gal,grata pelo carinho com nossos COLEPANOS, suas matéria nos motiva a trabalhar para fazermos sempre o melhor.😘😘😘&#


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