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Professor Nery

De Otaviano Leandro de Morais a José Ivaldo - Paulo Lópis na Câmara de Vereadores

Atualizada em 18/02/2021 às 11 horas, com correção sobre a mesa da CMPA, na foto principal.

Publicada em 15/02/21 às 23:16h - 742 visualizações

Francisco Nery Júnior


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De Otaviano Leandro de Morais a José Ivaldo - Paulo Lópis na Câmara de Vereadores
À direita, vereador Paulo Lopis, 1º Secretário da Mesa diretora da Câmara de Paulo Afonso. Também na foto: Abel Barbosa (2º Secretário) e Vereador Pedro Macário Neto (Presidente). Em pé Adv. Aderval Tenório. Na mesa de som, Roque Leonardo.  (Foto: Acervo de Antônio Galdino)


Com Paulo Lópis, encerramos a trilogia que iniciamos com Otaviano Leandro, passando por João de Brito. Pulamos o período dos prefeitos indicados pelos militares de 1964 e encontramos Paulo Lópis na Câmara de Vereadores. De início, Paulo Lópis da Silva uma das reservas morais de Paulo Afonso.   


Intrigante não termos o costume de procurar nossas reservas morais, políticas ou administrativas. Tais pessoas poderiam muito bem constituir uma bela bancada de consulta para os administradores da hora. Alguns países mandam os seus ex-presidentes da República para o Senado. Nos Estados Unidos, os ex-presidentes são frequentemente consultados pelo presidente incumbente. Os serviços de informação do governo os mantêm atualizados para que melhor exerçam a função de conselheiros do atual presidente.   


O ano deve ter sido 1988, último ano da Administração José Ivaldo com a qual eu colaborava no Setor de Parque e Jardins. O ambiente é mais uma vez a Câmara de Vereadores da Avenida Getúlio Vargas. A reunião se desenrolava. Desta vez, eu estava no lado de dentro. Era parte do acontecimento. Embora não me recorde exatamente a minha missão no debate, citei, a certa altura, o Colégio “Maria Quitéria”. Para mim, o nome do colégio só poderia ser uma homenagem à grande heroína baiana Maria Quitéria de Jesus Medeiros que se vestiu de soldado e, assim disfarçada em homem, lutou contra as tropas portuguesas do general Madeira de Melo em 1823.   


A nossa conversa poderia ficar por aqui se não fosse o atencioso, senão esperto – o termo ladino já foi empregado na crônica anterior -, vereador Paulo Lópis. “É assim que eles tratam a educação”, argumentou oportunamente, provando-se preparado para o debate político costumeiro em plenário. O estrago estava feito e em vão fiz a justificativa que acabo de fazer para o leitor no parágrafo anterior.   


Não obstante, cá entre nós, autor e leitor, por que cargas d’água colocar o nome da mãe de um prefeito em uma escola municipal? Certo que a homenagem é tocante e é certo que não sabemos de quem partiu a iniciativa. Evidente que a doce e vetusta senhora tem o nosso respeito e a nossa consideração. A coisa pode funcionar entre nós, intramuros; no nosso mundo. Mas fica obviamente difícil explicar para quem não conhece a nossa história. A título de esclarecimento, Quitéria Maria, nome correto do colégio, é o nome da mãe do saudoso prefeito Abel Barbosa.  


Decididamente não foi difícil tomar a decisão de escrever esta crônica, levando em consideração o respeito mútuo que temos, um mero autor de crônicas e um ex-vereador ferrenho defensor da nossa cidade e da nossa história da qual ele honradamente faz parte.   

A partir do episódio descrito, aprendi a ficar mais atento para os detalhes e as injunções do jogo político com alguém que já estava tarimbado e experimentado nesse mister. 

  

Francisco Nery Júnior 

P.S. Informação do ex-vereador Paulo Lópis: “O nome do Colégio Quitéria Maria de Jesus foi solicitação do professor João César, seu primeiro diretor. Ele era professor estadual e trabalhava na Prefeitura, se não me engano no Setor de Identificação. Era muito amigo de Chefe Abel”.

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

5 comentários


Paulo Lopis

28/02/2021 - 09:52:51

Abel Barbosa realmente não gostava de receber homenagem, tanto é que foi homenageado com o título de cidadão Paulo Afonso, e aceitou receber oficialmente quase dez anos depois.


professor Galdino

19/02/2021 - 23:49:06

Agradecemos ao prezado Paulo Lopis, leitor frequente das nossas matérias, pela correção à informação da legenda da foto deste artigo do Professor Nery e fizemos, de imediato a necessária mudança.


Paulo Lopis

18/02/2021 - 10:14:41

Na foto o saudoso amigo chefe Abel não era prefeito. Macário era o presidente da Câmara, eu era o primeiro secretário e chefe Abel o segundo secretário..


Socorro Araújo

16/02/2021 - 05:46:45

O Professor Nery trás para o debate um tema basta interessante. Colocar o nome de familiares nos órgãos públicos, muitas vezes sem nenhuma afinidade com a comunidade local!


professor Galdino

15/02/2021 - 23:25:13

Realmente, a iniciativa de se dar o nome da mãe de Abel Barbosa ao antigo CEM - Colégio Estadual do Mulungu, que passou a se chamar Colégio Estadual Democrático Quitéria Maria de Jesus foi do Professor João César Mascarenhas, seu primeiro diretor e contra a vontade de Abel Barbosa, conforme me informou o Professor João César em entrevista para o livro ABEL BARBOSA - o inventor de Paulo Afonso (Páginas 219 a 222).(Editora Oxente, 280 páginas). Ainda existem exemplares desse livro nos Supermercados SUPRAVE. Preço:30,00 (trinta reais)


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