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Professor Nery

O futuro de Paulo Afonso a propósito dos 22 anos da morte de Dom Mário Zanetta

Publicada em 12/11/20 às 00:15h - 717 visualizações

Francisco Nery Júnior


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O futuro de Paulo Afonso a propósito dos 22 anos da morte de Dom Mário Zanetta
 (Foto: Fotos: Arq. jornal Folha Sertaneja)


Embora o ciclo de exploração hídrica do rio São Francisco na região de Paulo Afonso não esteja teoricamente fechado com as cinco usinas instaladas mais a usina de Itaparica e a de Xingó, carece que nós nos importemos com o nosso futuro. O potencial de exploração da Chesf poderá ser significativamente aumentado a depender da condição hídrica ao longo do rio, de investimentos de potencialização do montante hídrico ou de possível aporte de volume d’água à calha do rio. Se a economia voltar a crescer, isto é, se sairmos da recessão em que estamos a nos arrastar há alguns anos, a realização do que acabamos de descrever será bastante factível. Se voltarmos a crescer na base de 5% ao ano, o Brasil precisará de uma Itaipu a cada ano.   


Enquanto isto não acontece – e posto vivermos de repasses de verbas federais e de royalties – importa amadurecermos sobre nosso futuro, vale dizer sobre nossa sobrevivência. Assistindo a uma live sobre a Semana Municipal Dom Mário Zanetta, a propósito dos 22 anos da morte de Dom Mário, em que participaram a Professora Marileide Queiroz, diretora do Colégio Montessori, o bispo Dom Guido Zendron e o professor Antônio Galdino, duas considerações nos chamaram a atenção.   


Desaceleramos o nosso raciocínio para lembrar um padre Mário totalmente despojado de si mesmo em favor da nossa região. Lembramos de um padre incansável na luta em favor dos menos favorecidos. Testemunhamos um padre a rodar a zona rural em um fusca azul que não costumava ver limpeza. Não havia tempo para isso. O nosso padre Mário parecia ciente que o tempo lhe escorria pelos dedos da mão. Carecia trabalhar. Tratamos do bispo Dom Mário de quem tivemos a satisfação de saber ter afirmado que “o Nery diz algumas coisas que precisam ser ditas”.   


O atual bispo Zendron foi de uma felicidade sem igual ao afirmar que “precisamos deixar de lado o assistencialismo e partir para o trabalho”. E prosseguiu anunciando o esforço da sua igreja no campo do cooperativismo que tem dado certo no Brasil principalmente na metade norte do país.   O bispo deve ter na cabeça a afirmação de Cristo que “meu pai trabalha até agora e eu trabalho também”. Parece abonar a afirmação que o desenvolvimento [só] vem com trabalho, poupança e investimento.   


Se tomarmos como certa a visão cooperativista de Dom Guido, vale a pena termos em mente que agrônomos competentes consideram as nossas terras propícias para a atividade das cooperativas agrícolas. O que está dando certo na região de Juazeiro e Petrolina certamente dará certo na nossa região. E com mais de sete bilhões de bocas a serem alimentadas no mundo, não haverá falta de mercado para a produção.   


Também poderíamos incentivar a ampliação da criação de tilápias na nossa região que tem as condições ideias para esta atividade. O que é conseguido nos Estados Unidos, por exemplo, com custos altíssimos, a Natureza nos deu de mão beijada.   


Já o professor Antônio Galdino confessa não entender – muito menos nós – por que não temos desenvolvido o turismo na região. Temos o Raso da Catarina e temos o Cânion do São Francisco. Não entendemos todos a falta de atividades náuticas em uma região com um imenso espelho d’água. Como já tivemos várias concessionárias de veículos, poderíamos ter concessionárias de lanchas e barcos de passeio ou de pesca com financiamento a juros não escorchantes pelos chamados bancos de fomento. O professor Galdino lembra o espanto de um seu professor em Portugal ante a falta de um grande fluxo turístico na nossa região com tantos atrativos naturais. De minha parte, ouvi um americano questionar, perplexo, a falta de embarcações em uma região coalhada de lagos e reservatórios.   


Poderíamos substituir a nossa espera por uma indústria básica na nossa região, como muito bem lembrou o nosso bispo durante a live, por ações concretas e factíveis como as que acabamos de descrever.   

Francisco Nery Júnior.

Paulo Afonso - Usinas Hidrelétricas da Chesf - Turismo

Paulo Afonso - Raso da Catarina (Povoado Juá)

Paulo Afonso - Serra do Umbuzeiro (Povoado Riacho)

Paulo Afonso - muitas águas - lagos e cânion do rio São Francisco




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4 comentários


leitor

12/11/2020 - 09:45:02

Ivete Sangalo tem razão. Nosso cânion é mais bonito que o dos americanos.


pauloafonsino

12/11/2020 - 09:28:07

Que tal a privatizasção do turismo em Paulo Afonso. Uma empresa privada para explorar o turismo aqui?


F. Nery Jr.

12/11/2020 - 09:21:09

Adendo com a permissão do leitor cidadão responsável: apoio das lideranças políticas aos empresários proativos da região - a Chesf é uma empresa. Empresário não é inimigo. É parceiro! Com um estado forte (as lideranças políticas locais), vigilante e a favor do povão, poderemos nos desenvolver.


Socorro Araújo

12/11/2020 - 06:56:46

Infelizmente, falta visão empreendedora aos gestores locais e ao empresariado. Ou talvez esteja faltando as pessoas certas, nas funções certas. Para alavancar o turismo em Paulo Afonso, carecemos de pessoas que tenham paixão pelo que faz, que tenha visão empreendedora e que busque parcerias para fazer da cidade um grande centro turístico da região. Deus nos presenteou com uma natureza fantástica. Agora falta o ho.em, com responsabilidade, saber tirar proveito dessa natureza sem destruir o meio ambiente!


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