O presidente Bolsonaro está contaminado pelo covid-19. [Isto] foi anunciado e já está na mídia internacional. Bolsonaro encontrou o que procurava há muito tempo. Desprezou o protocolo dos peritos da infectologia e se contaminou.

O vírus já contaminou cerca de 1,5 milhão de brasileiros e já levou à morte quase 60 mil. A metade da população de Paulo Afonso. Estamos em plena pandemia e carece todos nos resguardarmos.

Muito mais o presidente [deveria ter-se resguardado]. Ele é o presidente da oitava economia do mundo. Muito mais: é o presidente eleito de cerca de 220 milhões de brasileiros cuja maioria o elegeu presidente. Não importa que se considere um esportista imune à contaminação, o que acaba de cair por terra. Não importa que afirme se sentir bem. O risco de morte existe e as consequências certamente virão. A Bolsa de Valores acaba de cair, demonstração de que a contaminação do presidente é importante.

Os indicadores econômicos nos animam a desejar saúde ao presidente. As estatais voltaram a dar lucro e a estimativa de queda do PIB nacional por analistas estrangeiros não passa dos 5% em 2020. O ministro da economia, com rédeas soltas, insistentemente prega a desoneração do consumo e a maior taxação dos dividendos, o que fatalmente resultará em mais comida na mesa dos mais desvalidos.

Assim sendo, desejamos saúde para o presidente Bolsonaro. Que ele venha a terminar o seu mandato de quatro anos no final do qual avaliaremos se desejamos a sua permanência no poder ou se faremos a troca da guarda.

A experiência da contaminação de um vírus terrível e mortal deverá alterar alguma coisa na cabeça do nosso mandatário. Tem sido assim com os que voltaram do terror. A visão da morte mais de perto altera os conceitos. Faz enxergar a realidade. Amadurece. Que assim ocorra com Jair Bolsonaro, legítimo presidente da República Federativa do Brasil.

Francisco Nery Júnior.